domingo, 9 de dezembro de 2012

DOMINGO SEM FUTEBOL


Como é chato o domingo sem futebol, não?
Parece que tá faltando alguma coisa... E olha que este é o primeiro domingo, hein?
Já fuçei na TV e nada! Quando começam aqueles amistosos beneficentes "Amigos do Fulano" contra os "Amigos do Sicrano"? Até o jogo pelo Mundial de Clubes entre os africanos e os japoneses eu assisti, às 8:30hs da manhã!
E pensar que a Copa SP de juniores é só no começo do ano!
O Paulistão então?Quase no fim de janeiro!
Putz! Uma eternidade!
Fazer o que, né!?


 







domingo, 28 de outubro de 2012

A MÁGICA CAMISA 10





Talento puro.
Visão de jogo.
Normalmente, a estrela, o melhor do time, o “dono do time".
Passes milimétricos.
Lançamentos quilométricos, perfeitos.
Bola no pé, passes perfeitos.
Falta bem cobrada.
Aquele que decide, que fascina, que encanta.
O craque.
Esses são apenas alguns atributos daquele que usa a camisa 10.
Mas não me refiro ao camisa 10 meia-atacante do estilo Pelé, Zico, Tevez, Pedro Rocha, Ronaldinho Gaúcho, Petkovic, Valdivia, Riquelme, Diego Forlan, etc.
Eu me refiro ao camisa 10 clássico, que joga no meio, canhoto, romântico, aquele que parece que, durante boa parte do jogo está com a cabeça no mundo da lua, meio distraído, mas quando chega aquele momento de genialidade, pode decidir o jogo. 
Eu me refiro àquele responsável por fazer a bola chegar ao ataque, canhoto, com criatividade, talento, normalmente sem muita rapidez mas objetivo, técnico, inteligente, decisivo, aquele que deixa o atacante na cara do gol. 
Eu me refiro a jogadores como Rivelino, Alex, Maradona, Messi, Douglas, Ademir da Guia, Paulo Henrique Ganso, Pita, Ailton Lira, Neto, Zidani, Thiago Neves, Montillo.
Eu me refiro ao maestro, à canhotinha mágica, aquela que põe a bola onde quer, com requinte, classe e arte.
Que magia é essa que encanta?
A tão idolatrada camisa 10.

Ah, como nós gostamos de te ver!

   

  



Ídolo do Corinthians, Neto ficou na história como um dos maiores cobradores de falta. Foto: Divulgação



        Messi





   

       

  O eterno ídolo do Palmeiras  

   


       


  

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

SEM QUERER CAUSAR POLÊMICA MAS...

Que me perdoe a alma do Mané Garrincha e com todo o respeito aos fãs do ponta direita do Botafogo e da Seleção Brasileira, famoso no mundo inteiro, mas o que vemos nos vídeos disponíveis sobre as jogadas que ele fazia antigamente não chegam ao dedão do pé do que vemos hoje em dia nas belas jogadas de craques como Neymar, Messi, Cristiano Ronaldo...
A comparação com Pelé, então, beira o absurdo.
Por exemplo, aquele vídeo de uma Copa, acho que de 62, famoso, onde só porque ele dá algumas ameaçadas sobre o lateral e toca de calcanhar, aparece uma senhora, extasiada, abrindo um bocão com um "oooohhhhhh!!!!". Então, fico imaginando, se fosse hoje em dia, ao ver as jogadas do Neymar, a mulher teria uma síncope, um AVC ou um ataque cardíaco.
Sinais de evolução.
Com todo o respeito.























terça-feira, 19 de junho de 2012

A ORIGEM



Minha paixão pelo futebol acho que começou com meu tio Afonso, centroavante dos bons da várzea da Vila Maria e seu filho Milton, meu primo, no começo da década de 70.
Nunca esqueço que um dia, no começo do ano, meu tio disse que, se eu deixasse de ser corintiano e virasse sãopaulino ele me daria um campo do "Estrelão" no Natal (que eu guardo até hoje), aí eu falei que tudo bem, mas, como paixão a gente não escolhe, não pude cumprir a promessa...
Meu primo era o maior craque (não profissional) que eu já vi jogar e eu tinha o maior orgulho de ser primo dele.
Eu sempre fui no máximo um zagueirão "becão de fazenda" botinudo e esforçado.
Ele começou jogando no dente-de-leite do São Paulo e mais ou menos quando eu tinha uns 10 anos, meu tio me levava para assistir seus jogos na Rua Comendador Souza (campo do Nacional) onde todo sábado de manhã tinha um jogo que era transmitido pela extinta TV Tupi.
Depois, quando ele passou para o antigo juvenil (hoje, juniores), os treinos eram no estádio do Morumbi, quer dizer, num campo anexo ao Morumbi, de onde dava para vermos jogadores como Pedro Rocha, Gérson, Toninho treinando. 
Aquele gramado verdinho, impecável, foi amor à primeira vista.
O Milton, que jogava de volante, chegou a treinar com o Muricy e, segundo ele, levou até bronca dele por errar um passe (ou seja, naquela época o cara já era ranzinza...).
Aí, o tempo foi passando, meu primo sentia-se sem oportunidades no time e, infelizmente, acabou desistindo do futebol.
Nós crescemos vendo o finalzinho da carreira do Pelé (que parou em 74) e éramos fãs do grande Zico, dos laterais Nelinho e Marinho Chagas, do Falcão, entre tantos outros.
E assim, entre nossas peladas nos campinhos sem terra (cujas brigas homéricas comentamos até hoje), jogos de botão, coleção de figurinhas, coleção da Revista Placar (comprávamos a revista e recortávamos as fotos dos jogadores para colar nos jogos de botão), pebolim e "gol-a-gol" que brincávamos no corredor da casa, fui me apaixonando pelo futebol... que dura até hoje.







        ADESIVOS FUTEBOL DE BOTÃO - GULLIVER ANOS 70 - Jogo de Botão