Talento puro.
Visão de jogo.
Normalmente, a estrela, o melhor do time, o “dono do time".
Passes milimétricos.
Lançamentos quilométricos, perfeitos.
Bola no pé, passes perfeitos.
Falta bem cobrada.
Aquele que decide, que fascina, que encanta.
O craque.
Esses são apenas alguns atributos daquele que usa a camisa
10.
Mas não me refiro ao camisa 10 meia-atacante do estilo Pelé, Zico, Tevez, Pedro Rocha, Ronaldinho Gaúcho, Petkovic, Valdivia, Riquelme, Diego Forlan, etc.
Eu me refiro ao camisa 10 clássico, que joga no meio, canhoto, romântico, aquele que parece que, durante boa parte do jogo está com a cabeça no mundo da lua, meio distraído, mas quando chega aquele momento de genialidade, pode decidir o jogo.
Eu me refiro àquele responsável por fazer a bola chegar ao ataque, canhoto, com criatividade, talento, normalmente sem muita rapidez mas objetivo, técnico, inteligente, decisivo, aquele que deixa o atacante na cara do gol.
Eu me refiro a jogadores como Rivelino, Alex, Maradona, Messi, Douglas, Ademir da Guia, Paulo Henrique Ganso, Pita, Ailton Lira, Neto, Zidani, Thiago Neves, Montillo.
Eu me refiro ao maestro, à canhotinha mágica, aquela que põe a bola onde quer, com requinte, classe e arte.
Que magia é essa que encanta?
A tão idolatrada camisa 10.
Ah, como nós gostamos de te ver!